Fechar X

Notas

Aula 05


Selecione a seta para iniciar o conteúdo

Introdução

A cor é fundamental em praticamente tudo o que nos cerca. Partindo dessa realidade, apresentaremos nesta unidade de estudo um material que possibilita a compreensão do processo de visualização da cor. Isso inclui como é formado esse processo de percepção da cor, como o cérebro organiza as informações e de que maneira é feita a associação dessa resposta.

Você terá a oportunidade de conhecer o processo de mistura das cores e o resultado de suas combinações, o surgimento do círculo cromático e a formação dessa teoria.

A linguagem visual é composta por inúmeros elementos, e a cor é um deles, sendo aquele que fecha o ciclo criativo. Convido você a mergulhar nesse universo de conhecimento que agregará inúmeras possibilidades de crescimento para seu currículo profissional.

Ao final desta aula, você será capaz de:

  • compreender como o cérebro organiza as informações e responde aos estímulos de cada cor;
  • conhecer o processo de formação da teoria do círculo cromático;
  • descobrir como a partir de um número pequeno e limitado de cores surgiram todas as cores que nos cercam.
Fonte: Alexas_Fotos / Pixabay.

Percepção Visual da Cor

É por meio dos olhos que se dá a percepção visual das cores, da reação que se dá frente à luminosidade exercida sobre um objeto. A cor não possui uma existência material; não é um componente físico, e sim uma sensação referente aos impulsos nervosos aplicados no organismo da visão. Logo, só existe cor se houver luz.

Os impulsos que motivam as sensações cromáticas são divididos em dois grupos: cor luz e cor pigmento.

[...] a cor luz (luz colorida), é a radiação luminosa visível que tem como síntese aditiva a luz branca. Sua melhor expressão é a luz solar, por reunir de forma equilibrada todos os matizes existentes na natureza. As faixas coloridas que compõem o espectro solar, quando tomadas isoladamente, uma a uma denominam-se luzes monocromáticas. A cor-pigmento é a substância material, que, conforme sua natureza absorve refrata e reflete os raios luminosos componentes da luz que se difunde sobre ela. É a qualidade da luz refletida que determina a sua denominação (PEDROSA, 2010, p. 20).

Para desfrutarmos das cores de maneira eficiente nas composições visuais projetadas, é preciso entender como funciona esse recurso. Isaac Newton foi o primeiro a teorizar o processo de percepção visual da cor; desenvolvendo o primeiro círculo cromático.

Na segunda metade do século XVII, diversos cientistas desempenhavam testes com prismas. O ponto de vista geral era de que o prisma “coloria” a luz, e isso explicava o arco íris quando a luz era disparada através dele em relação a uma superfície. Newton, então, em 1665 realizou suas experiências, refratando luz através do prisma em uma superfície muito afastada. Os resultados comprovaram que, em lugar de colorir a luz, o prisma estava decompondo nas cores do arco-íris: vermelho, amarelo, verde, azul, índigo e violeta. Em 1666, Newton produziu um gráfico circular com as sete cores divididas na circunferência. Como ferramenta para compreender e selecionar uma cor, a circunferência cromática permanece essencialmente a mesma até hoje (FRASER; BANKS 2013).

Figura 1 – Dispersão da luz branca, prisma de Newton
Fonte: robin2b / 123RF.

SAIBA MAIS

Além de fazer o estudo sobre a dispersão da luz, Newton teorizou sobre as cores dos corpos. Segundo ele, “[...] as cores de todos os corpos são devidas simplesmente ao fato de que eles refletem a luz de uma certa cor em maior quantidade do que as outras”.

Fonte: Fraser e Banks (2013).

No século XIX, o físico inglês Thomas Young exibiu a primeira teoria de percepção visual da cor por meio do olho. Young comprovou em sua pesquisa que, para percebermos a infinita diversidade de cores existentes ao nosso redor, seriam essenciais inúmeros receptores e partículas no olho para que a percepção fosse feita.

Mas isso era impossível. Assim, constatou que o número de cores percebidas por meio do olho era limitado, e o que víamos se tratava de combinações entre esse número de cores reorganizadas pelo cérebro. Ele presumiu que o raio luminoso era transportado para cérebro por meio de três diferentes tipos de nervos que conduziam, respectivamente, o vermelho, o verde e o azul-violeta. Young concluiu assim a teoria tricromática.

Figura 2 – Combinação visual: percepção da cor
Fonte: get4net / 123RF.
  • vermelho + verde = amarelo;
  • vermelho + azul = magenta;
  • verde + azul = ciano;
  • vermelho + verde + azul = branco.

Com base na teoria de Young, o processo de percepção visual foi se estruturando e, segundo Fraser e Banks (2013), ficou conhecido da seguinte forma:

SAIBA MAIS

“Como agem as cores? O que é um acorde cromático?

Cada cor atua de modo diferente, dependendo da ocasião. O mesmo vermelho pode ter efeito erótico ou brutal, nobre ou vulgar. O mesmo verde pode atuar de modo salutar ou venenoso, ou ainda calmante. O amarelo pode ter um efeito caloroso ou irritante. Em que consiste o efeito especial? Nenhuma cor está ali sozinha, está sempre cercada de outras cores. A cada efeito intervêm várias cores – um acorde cromático. Um acorde cromático é composto por cada uma das cores que esteja mais frequentemente associada a um determinado efeito. Os resultados da pesquisa demonstram: as mesmas cores estão sempre associadas a sentimentos e efeitos similares. As mesmas cores que se associam à atividade e à energia estão ligadas também ao barulhento e ao animado. Para a fidelidade, as mesmas cores da confiança. Um acorde cromático não é uma combinação aleatória de cores, mas um efeito conjunto imutável. Tão importantes quanto a cor mais frequentemente citada são as cores que a cada vez a ela se combinam. O vermelho com amarelo e laranja tem outro efeito do que o vermelho com preto ou violeta; o verde com preto age de modo diferente do que o verde com o azul. O acorde cromático determina o efeito da cor principal” (HELLER, 2014, p. 22).

Figura 3 – Processo de percepção da cor pelo olho humano
Fonte: Fraser e Banks (2013, p. 104).

A luz penetra no olho por meio da pupila e é focada pela lente na retina – estimula os bastonetes e cones. A informação sobre o que está sendo visualizado é transportada ao cérebro por meio do nervo óptico (FRASER; BANKS, 2013). No interior da retina, o processo de percepção acontece da seguinte forma:

Figura 4 – Processo de percepção da cor pelo olho humano
Fonte: Fraser e Banks (2013, p. 104).

Segundo Fraser e Banks (2013), no interior da retina uma composição complexa de células executa as informações dos fotorreceptores (cones e bastonetes), os quais emitem um sinal estimulante que desempenha um papel aproximadamente igual na visão da cor.

O processo de percepção da cor é um tanto complexo, pois trabalha em duas posições sensoriais: a questão física (luz, olho, estímulo visual) e a questão psicológica, de junção e interpretação da cor percebida com sua representação simbólica para o observador. Fraser e Banks (2013) mencionam como exemplo que um lençol branco pode parecer infinitamente branco caso não seja comparado a outro elemento que seja mais ou menos branco que o lençol, pois, por meio de uma codificação, o cérebro liga a cor branca ao objeto, integrando-o à memória, então, dessa maneira, o objeto e sua cor passam ter valor subjetivo distinto da cor permanente do corpo natural. Eva Heller destaca:

Não existe cor destituída de significado. A impressão causada por cada cor é determinada por seu contexto, ou seja, pelo entrelaçamento de significados em que a percebemos. A cor num traje será avaliada de modo diferente do que a cor num ambiente, num alimento, ou na arte. O contexto é o critério que irá revelar se uma cor será percebida como agradável e correta ou errada e destituída de bom gosto. Aqui cada cor será mostrada em toda contextualização possível: como cor artística, na vestimenta, no design de produtos e de ambientes, como cor que desperta sentimentos positivos ou negativos (2013, p. 23).

O cérebro é adestrado a trabalhar com associações. Isso facilita o processo de compreensão das coisas ao redor do indivíduo. O processo de percepção faz a união de cores, objetos e sensações.

SAIBA MAIS

O que é cor? A cor não tem existência material. Ela é, tão somente, uma sensação provocada pela ação da luz sobre o órgão da visão. Epicuro, há mais de 2.300 anos, desenvolveu o raciocínio de que “[...] a cor guarda íntima relação com a luz, uma vez que, quando falta luz, não há cor”. Ele afirmava que a coloração dos objetos varia de acordo com a luz que os ilumina, concluindo que “os corpos não têm cor em si mesmos” (PEDROSA, 2012).

Esse é o motivo pelo qual muitos têm medo do escuro; por ser desconhecido, o que não podemos ver e não conseguimos distinguir nos impede de fazer associações com aquilo que podemos visualizar.

Assim, todas as pesquisas relativas ao processo de percepção das cores revelam uma organização das cores com relação à sua mistura: cores primárias, cores secundárias, cores terciárias, cores complementares, cores quentes e cores frias.

Cor Pigmento e Cor Luz

Cor pigmento é aquela subtraída da natureza. Temos uma infinidade de cores que podem ser encontradas em elementos naturais, como plantas, madeira, barro e substância material, que, conforme sua natureza, absorvem, refratam e refletem raios luminosos integrantes da luz que se propaga sobre ela, fazendo com que o olho humano perceba esse estímulo como cor.

Atenção

É por meio da impressão que temos em relação a esses parâmetros que conseguimos identificar uma cor como um fenômeno perceptivo por meio da luz.

Cores Primárias

Cores primárias ou puras fazem parte de um grupo que não se forma da mistura de outras cores. É a partir delas que todas as outras cores são formadas. Desse grupo fazem parte o vermelho magenta, azul e amarelo.

SAIBA MAIS

“O azul é a preferida entre as cores. É a cor predileta de 46% dos homens e 44% das mulheres. E não existe quase ninguém que não goste de azul: apenas 1% dos homens e 2% das mulheres citaram o azul entre as cores de que menos gostam. Homens e mulheres frequentemente se vestem de azul; ele vai bem em todas as ocasiões, em todas as estações. O azul é a cor predileta como cor de automóveis, tanto para as limusines de luxo como para os veículos compactos. Nas residências, o azul é frio; porém, por seu efeito calmante, é uma cor que se adequa bem aos dormitórios. Há apenas um setor em que o azul deve se encontrar em menor número: não há quase nada de cor azul entre os alimentos e as bebidas. O azul é a cor de todas as características boas que se afirmam no decorrer do tempo, de todos os sentimentos bons que não estão sob o domínio da paixão pura e simples, e sim da compreensão mútua” (HELLER, 2014, p. 46).

Figura 5 – Cores primárias
Fonte: Anastasia Popova / 123RF.

Cores Secundárias

As cores secundárias são formadas a partir da mistura de duas cores primárias. Assim, misturando o vermelho e o amarelo, obtemos o laranja; quando fazemos a fusão entre o azul com amarelo, obtemos o verde; e, entre vermelho e azul, obtemos o violeta.

Figura 6 – Cores secundárias
Fonte: Anastasia Popova / 123RF.

REFLEXÃO

Violeta ou lilás? O Violeta é a mistura de Vermelho e Azul.

O Lilás contém sempre, ademais, o branco (HELLER, 2014, p. 359).

Cores Complementares

As cores complementares são aquelas que aparecem posicionadas nas extremidades opostas dentro do círculo cromático. Quando são comparadas, elas exibem maior contraste entre si, por exemplo: o violeta (roxo) e o amarelo. Interessante observar que, quando fazemos a mistura de duas cores complementares, o resultado é de uma tonalidade acinzentada, uma cor bem neutra.

As cores complementares servem também para dar movimento e gerar harmonia, criando pontos de evidência se colocadas justapostas.

SAIBA MAIS

Quando essas cores são associadas por misturas, novos significados são alcançados: o vermelho, por exemplo, é atenuado ao se misturar com o azul e intensificado com a associação ao amarelo.

Fonte: Dondis (2007).

Dentro do círculo cromático, a cor complementar de uma cor primária sempre será uma cor secundária.

Assim, a cor complementar é aquela que está diante de outra cor. Dessa forma, a cor complementar do vermelho é o verde, a cor complementar do amarelo é o violeta e o azul é complementar do laranja.

SAIBA MAIS

“A extroversão: vermelho 27% • laranja 19% • amarelo 19% • ouro 10% • violeta 8% A atividade: vermelho 25% • laranja 18% • amarelo 18% • verde 15%. A proximidade: vermelho 28% • laranja 12% • amarelo 12% • verde 10% O laranja fica entre o vermelho e o amarelo em todos os sentimentos que se intensificam. A atividade pode ser amarela, quando for leve e pacífica, laranja, quando for frenética e, finalmente, vermelha, que é a atividade no mais alto grau de excitação. Amarelo-laranja-vermelho é o acorde cromático de uma intensificação. É a dinâmica de um laranja que se esforça para atingir o vermelho. O vermelho é o ponto mais alto, o laranja é o caminho em direção ao objetivo. O laranja pertence também ao acorde → da excitação e da paixão. E o laranja é a combinação de luz e calor. Dessa forma, ele é agradável em termos de ambiente. Sua clareza não é tão aguda como a do amarelo, sua temperatura não é sufocante como a do vermelho. O laranja clareia e aquece, e essa é a mistura ideal para alegrar o corpo e a mente” (HELLER, 2013, p. 344).

Figura 7 – Círculo cores complementares
Fonte: Patrick Marcel Pelz / 123RF.

Cor Luz

Nesse grupo, o sistema de Cores Aditivas RGB – Red (vermelho), Green (verde) e Blue (azul), está fundamentado na teoria da visão colorida tricromática de Young-Helmnoltz e triângulo de cores de Maxwell, formando a combinação de cores para obter outras diferentes, gerando uma multiplicidade de tonalidades e contrastes mais neutros. No sistema RGB, as tonalidades aparecem em uma escala de 0 a 255, em que o branco apresenta a intensidade máxima (RGB de 255) e o preto, a ausência (RGB 0).

Figura 8 – Sistema de combinação visual de cores
Fonte: microone / 123RF.

A combinação RGB (red, green e blue) gera o branco e a ausência da cor luz, o preto. A combinação de duas cores primárias forma uma cor secundária. A luz branca não se compõe de duas ou três, mas de todas as cores visíveis. Partindo de três cores, vermelhas, verdes e azuis, teremos luzes de todas as outras cores.

O padrão CMYK é bastante usado para misturas de pigmentos. As cores primárias (amarelo, azul e vermelho) se juntam ao preto, que serve para dar contraste. Uma impressora pode criar qualquer tonalidade com apenas essas quatro cores, e essa mistura é feita de forma subtrativa. Conforme são adicionados pigmentos, uma quantidade menor de cor é refletida.

REFLEXÃO

Na realidade, trabalha-se com poucas cores. O que dá a ilusão do seu número é serem postas no seu justo lugar (PICASSO).

O Estímulo Gerado Pelas Cores

Ao contrário do que todo mundo pensa, as cores são muito mais do que apenas estética. Elas possuem significados que vão muito além de nossa visão superficial das coisas. São capazes de influenciar em nossas atitudes e no ambiente em geral, além de atingirem um maior número de pessoas por não possuírem barreiras linguísticas (STAMATO, 2013). Antonioni (1947 apud MARTIN, 2005, p. 87) diz que: ‟[...] a cor é uma relação entre o objeto e o estado psicológico do observador, no sentido em que ambos se sugestionam reciprocamente”, ou seja, as cores nos influenciam tanto quanto nós as influenciamos (STAMATO, 2013, p. 4).

Stamato (2013) define que existem três cores fundamentais: amarelo, azul e vermelho. Porém, com o acréscimo de preto ou branco, podemos gerar tonalidades diferentes. Foi a mistura de vários tons que possibilitou a formação da Escala Pantone, que determina a linguagem padrão no gerenciamento de cores. Ela indica a porcentagem correta de cada tom para se formar determinada cor (STAMATO, 2013).

Cada cor possui seu significado, e sua influência sob nós que varia de acordo com a cultura. O vermelho, que, para nós ocidentais representa o amor, para os orientais representa poder. O luto é representado por nós pela cor preta. Já para eles, é pelo branco, que simboliza também aspectos espirituais da alma. Por isso, a análise das cores deve ocorrer de modo específico, levando em consideração os seus receptores. Segundo Stamato:

Na publicidade e na criação de logos e símbolos a função das cores não é muito diferente. Já reparou que todos os avisos de alerta e de emergência são vermelhos? Isso se deve porque o vermelho possui um comprimento de onda que chega mais rápido ao olho humano fazendo com que nossa reação seja mais eficaz. O vermelho junto com o amarelo são os responsáveis por despertar a fome no nosso organismo, por isso, normalmente, fast food utilizam essas cores em suas logomarcas.

As cores em embalagens também possuem a função de gerar impressões nos consumidores devido à ligação com fatores ópticos, neurológicos e fisiológicos. Tons pastel fazem com que pareçam maiores e tons escuros fazem o contrário. Embalagens escuras as fazem parecer mais pesadas e as mais claras dão a impressão de que são mais leves. Já repararam também que no setor de higiene quase tudo possui tons claros, predominando o azul? Isso porque ele transmite ideia de limpeza. Embalagens de doces, normalmente, possuem tons de rosa que atraem muito as crianças. A púrpura – clara é eficiente para vinhos e licores e o marrom está em quase todas as marcas de café (2013, p. 4).

ENTENDA O CONCEITO

Isaac Newton (1642-1727) foi um dos primeiros a questionar a formação da luz e determinou que um feixe luminoso ao passar por um prisma polido se decompunha em um espectro de cores. Ele foi contra as teorias antigas de que essa decomposição ocorria devido às impurezas recebidas pela luz branca quando em contato com o prisma. Ele lançou a hipótese de que a cor não é pura, mas sim composta por todas as cores do espectro. Também concluiu que a decomposição da luz ocorre devido à difração.

Johann Wofgang von Goethe (1749-1832): escreveu Teoria das cores (1810), em que faz análises estéticas, morais, fisiológicas e psíquicas das cores. Foi contra a teoria de Newton. Dizia que o vermelho era uma cor estimulante, o azul, suave, o amarelo, símbolo da alegria, e o verde trazia relaxamento.

Thomas Young (1773-1829) foi o responsável pela teoria de Young-Helmholtz, elaborada com os testes de sobreposição de luzes que seria a geradora de todas as demais cores que somos capazes de distinguir. Os estímulos visuais passariam por três nervos cerebrais distintos que transportariam o vermelho, o verde e o azul-violeta. Portanto, essa teoria afirma que as cores são formadas pelo sistema visual do homem e não pelo raio luminoso em si.

A teoria de Hering defende a existência de três variedades de cones que possuem dupla ação na composição das cores. O processo de visualização desses ocorreria com a análise visual feita por elementos de cores opostas (verde e vermelho, azul e amarelo, preto e branco), que, no processo de transmissão das informações visuais pela retina e pelo tálamo, faz com que alguns neurônios se liguem devido a uma das cores e se desliguem devido à outra.

Já a teoria de Ladd-Franklin afirma que o homem primitivo era capaz de enxergar apenas tonalidades de branco e preto, mas, com a evolução dos bastonetes em dois tipos distintos de cones, o homem passou a distinguir as demais tonalidades de cores.

Fechamento

Com este material, foi possível compreender e destacar a importância das cores, possibilitando esclarecer primeiramente como ocorre a percepção visual das cores através da fisiologia humana e como, ao longo de muitas pesquisas, foram sendo comprovados e estabelecidos os meios de organização e classificação que utilizamos hoje em dia, como é o caso do círculo cromático.

Além disso, compreendeu-se a utilização de combinações das cores primárias, secundárias e complementares através do círculo que podem ser utilizadas na elaboração e finalização de projetos.

Também se conheceu o resultado da mistura das cores primárias e como, a partir delas, surgem as inúmeras tonalizadas existentes.

Nesta aula, você teve a oportunidade de:

  • compreender o mecanismo da percepção visual;
  • entender o processo de formação do círculo cromático e sua utilização;
  • descobrir a infinidade de cores que podem surgir através de suas combinações.

Vídeo

Para complementar o seu aprendizado, assista à videoaula a seguir:

Aula Concluída!

Avançar