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Notas

Aula 06


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Introdução

Ainda falando de cores e sua importância em tudo o que nos cerca, iremos nos aprofundar um pouco mais para conhecer a importância desse conjunto de sistemas que reúnem matiz, saturação e luminosidade.

Veremos como esse processo acontece na parte gráfica, partindo de imagens refletidas por dispositivos, como telas de televisão, computadores, máquinas de registros fotográficos e impressoras, e como isso nos aproxima da impressão de realidade.

Os impactos causados no observador durante a recepção do conteúdo apresentado, seja para fins de informação, seja para a execução de trabalhos,  precisam ser apresentados com originalidade e alcançar ao máximo os detalhes de perfeição e realidade.

A linguagem visual deve ser profundamente estudada, e, neste material, você poderá entender a importância do equilíbrio que se faz necessário entre matização, saturação e iluminação na finalização de um trabalho.

Ao final desta aula, você será capaz de:

  • entender a importância dos elementos da computação gráfica;
  • conhecer os modelos RGB e CMYK nos dispositivos de telas e impressão;
  • compreender a importância do equilíbrio entre os componentes de matiz, saturação e iluminação e o impacto que causam no observador por meio da informação.
Fonte: Hugo Felix / 123RF.

Matiz

A cor está presente em tudo o que observamos. Assim, é também um elemento essencial na computação gráfica, em que executa funções múltiplas na visualização de imagens e cenas. Aqui, entram os fatores do sistema de cor RGB e CMY ou CMYK (na versão industrial), de que falaremos um pouco adiante.  A cor conduz igualmente referências sobre a condição, a iluminação e a forma dos objetos visualizados, acentuando os seus contornos.

ENTENDA O CONCEITO

A matiz de uma cor é obtida quando adicionamos quantidades variáveis de branco a essa cor, e a tonalidade (também chamada de sombra ou tom) por meio da adição de quantidades variáveis de preto.

Fonte: Birch (2015).

A cor atenta ao realismo da imagem e cenas visualizadas. Quanto maior for a fidelidade da reprodução da cor, maiores serão o realismo e a naturalidade dos resultados observados. Isso significa que, para obter uma reprodução fiel da cor, deverão ser empregues modelos de matiz, saturação e iluminação corretos e precisos. A fidelidade da reprodução da cor é uma obrigação natural. Tal como a perda ou os intervalos de partes de palavras numa conversa telefônica impedem a compreensão correta da conversa, a reprodução da cor e seus sistemas de combinação (saturação e luminosidade) em diferentes dispositivos poderão resultar em cores diferentes das cores originais ou cores que o cérebro humano interpreta como cores não naturais quando se esperaria o contrário.

Existem ainda situações em que a reprodução exata da cor é fundamental, como é o caso da construção de arquivos digitais de pinturas que devem permitir recuperar todas as cores por ocasião de restaurações ou algo semelhante.

REFLEXÃO

Na realidade, trabalha-se com poucas cores. O que dá a ilusão do seu número é serem postas no seu justo lugar (PICASSO).

O sistema RGB (Red, Green and Blue – Vermelho, Verde e Azul) é conhecido como como sistema cor-luz ou sistema aditivo. O sistema CMY (Cyan, Magenta, Yellow – Ciano, Magenta, Amarelo), ou CMYK (no qual o preto é adicionado e não obtido por meio de mistura), é conhecido como sistema cor-pigmento ou sistema subtrativo.

Os modelos RGB e CMYK são os modelos mais empregados em dispositivos de saída gráfica, como monitores e impressoras a cores.

Figura 1 – O sistema RGB (Red, Green and Blue – Vermelho, Verde e Azul)
Fonte: Lukas Gojda / 123RF.

Isso abre o caminho para a existência de diferenças entre reproduções de imagens produzidas por dispositivos diferentes. Por outro lado, as imagens apresentadas em monitores sofrem dos efeitos de correções incompletas na maioria dos casos.

Figura 2 – O sistema CMYK (Cyan, Magenta, Yellow, Black – Ciano, Magenta, Amarelo, Preto)
Fonte: grafner / 123RF.

Existem diferenças entre a cor observada nos monitores e a cor exibida nas imagens impressas no papel. A variação da cor da luz ambiente tem também influências nesse caso, bem como o material utilizado para a impressão.

Atenção

As cores podem exercer grandes e fortes influências em nosso cotidiano, nossos sentimentos e até interferir em nossas decisões e nosso humor.

Fonte: Dondis (2007).

Todas as cores exibem três propriedades: matiz (o nome que damos a cor), saturação (a intensidade) e luminosidade (o valor). Por exemplo, podemos descrever um roxo como sendo vivo e escuro, ou claro e brilhante. Amarelo azul e vermelho são matizes. Quando fazemos composições entre as cores, produzimos outro matiz.

Assim, as cores primárias, como também as secundárias e terciárias, são matizes.

Figura 3 – Cores matizes
Fonte: ravennka / 123RF.

Trabalhar com a possibilidade de diferentes combinações de matiz produz imagens com diferentes níveis de vivacidade e exuberância das cores contrastantes (imagine a composição de flores em uma floricultura) e a tranquilidade e harmonia daquelas cores similares (imagine uma manhã com névoa).

Atenção

As cores dominantes, quando aplicadas adequadamente, proporcionam equilíbrio, ritmo, proporção e destaques, que são elementos fundamentais para uma perfeita harmonia.

Fonte: Rambauske (2017).

A Saturação

A proporção de saturação, por vezes intitulada pureza da cor, refere-se à maior ou menor incidência de luz presente na cor. Indica o afastamento da cor examinada de um cinzento com a mesma intensidade luminosa. Uma cor azul ou vermelha pura são cores altamente saturadas, enquanto um rosa e cores denominadas como pastéis são cores pouco saturadas.

SAIBA MAIS

A matiz de uma cor é obtida quando adicionamos quantidades variáveis de branco a essa cor, e a tonalidade (também chamada de sombra ou tom), por meio da adição de quantidades variáveis de preto.

Fonte: Birch (2015).

A cor vívida fornece cores berrantes (imagine um parque de diversões), enquanto as mais claras – tons apastelados de um dia nublado, por exemplo –, são mais sóbrias. Quando adicionamos preto a um matiz, ele fica progressivamente mais escuro. Essa progressão é identificada como escala tonal. Se adicionamos branco a um matiz, teremos escalas tonais mais claras.

Figura 4 – Acréscimo de tons acinzentados às cores matizes
Fonte: Elaborada pelo autor.

A adição concorrente de um pigmento preto e um pigmento branco a uma cor reduz a saturação e luminosidade proporcionadas pelo pigmento da cor original.

Utilização da Cor

Ela tem como característica marcante fixar os aspectos positivos da sociedade. Por seu poder de impacto, por seu conteúdo emocional e por sua expressividade de fácil assimilação, a cor anda lado a lado com a publicidade contribuindo fortemente para a transmissão da mensagem idealizada (FREITAS, 2007). Segundo Freitas:

A cor tem o poder de captar rápida e emotivamente a atenção do comprador por isso, a perfeita adequação dela à sua finalidade deve ser precisa. Do contrário, poderá anular o valor de qualquer veículo de comunicação por mais dispendioso que seja. Entre estes veículos podemos incluir a embalagem (2007, p. 10).

Análise do Mercado Consumidor em Função da Cor

A proposta de um produto só poderá enfatizar uma determinada cor depois de analisar a classe social e a faixa etária do público-alvo a ser atingido (FREITAS, 2007). Por isso, a publicidade reflete as tendências do momento, acentuando o clima desejado e proporcionando um ambiente que se adéque ou se antecipe ao desejo do consumidor.

Seja como for,

[...] os psicólogos publicitários definem uma variada gama de consumidores conforme segue: os sentimentais, em maior número, os molitivos, sempre prontos a satisfazerem seus desejos, os intelectuais, em menor número, que passam por um processo psicológico de compra quer na análise e relação entre posições de oferta e demanda, quer na vivência da aspiração, ou melhor, na aplicação a relações de posição (FREITAS, 2007, p. 12).

Mas, embora a publicidade reflita as tendências que a sociedade irá consumir, é inegável que o homem tem em sua essência uma necessidade constante de mudança. É interessante observar que a cor é sempre um fator decisivo na substituição de um objeto (FREITAS, 2007).

A Influência do Design na Embalagem de Acordo com as Cores

A embalagem tem a mágica função de dar um ‘psiu’ ao comprador. Além disso, deve fazer com que a compra seja renovada, impulsionando o consumidor a ficar fiel à sua marca (posicionamento) (AMORIM, 1973, p. 3).

A cor é a primeira coisa que atinge a atenção do olhar do comprador. Em seu artigo, Karina Freitas cita:

Por exemplo, quando substituímos o branco, o preto e o azul por cores vermelhas e laranjas num brinquedo de criança, a reação às vendas torna-se praticamente imediata. Podemos concluir assim, que a cor e a embalagem constituem a própria embalagem. Geralmente, a cor que mais atrai é o laranja seguido pelo vermelho. Especialmente nas embalagens de gêneros alimentícios, essas cores têm grande eficiência. Podemos concluir então, que a cor na embalagem tem atuação sobre a mente e a sensibilidade, estando ligadas diretamente às funções ópticas, fisiológicas e neurológicas (2007, p. 15).

As cores básicas são as que possuem maior força. Já as cores suaves provocam o efeito contrário. Por esse motivo, “[...] os designers de embalagem não costumam levar em conta os gostos pessoais, e sim os efeitos fisiológicos e psicológicos em reação à cor. Portanto, as qualidades básicas que a cor confere a embalagem são: visibilidade, impacto e atração” (AMORIM, 1973, p. 45).

Atenção

“Representar a luz através de elementos luminosos é uma coisa antiga. A luz como movimento da cor é, de certo modo, mais recente. Estou agora a tentar transmitir a luz apenas como libertação de energia. Quando represento a energia do negro sobre um fundo branco, devo ter acertado no alvo outra vez”.

Fonte: Partsch (2005, p. 123).

A Cor na Natureza e nas Características do Produto e da Embalagem

Segundo Karina Freitas (2007), é importante sempre lembrar que se deve relacionar a cor da embalagem com o produto, independente de suas qualidades essenciais. O gosto do consumidor, por meio da cor da embalagem do produto, deve ter uma identificação com o mesmo. Portanto rapidamente o produto, refletir sua essência e sua finalidade” (FREITAS, 2007, p. 15).

Freitas ressalta “[...] que a cor de uma embalagem de produto alimentício deve estimular o paladar, fazendo com que o consumidor faça uma associação psicológica no momento exato da compra” (2007, p. 16). Ela pode ser sugestiva até mesmo com respeito à fragrância, como podemos ver de forma marcante com as embalagens de café. As crianças têm uma tendência pelas cores puras que pode ser facilmente notada (FREITAS, 2007).

Complementando as informações sobre o significado psicológico das cores, a fim de fixar e estabelecer o gosto do consumidor e suas tendências às cores aplicadas nas embalagens, seguem algumas associações:

  • café: marrom-escuro com toque de vermelho ou laranja;
  • iogurte: branco e azul;
  • perfumes: roxo, amarelo-ouro e prateado;
  • remédios em geral: azul-claro, marrom, branco e vermelho, dependendo do tipo medicinal, estimulante ou repousante.

Mas o fator ainda mais importante de uma embalagem é que ela deve conter um apelo emocional, pois não se vende uma mercadoria, vende-se um sonho de satisfazer um desejo, de preencher uma necessidade (FREITAS, 2007).

Visibilidade da cor na Embalagem

A fim de chamar a atenção de um consumidor, em uma loja ou supermercado, os designers devem considerar três aspectos para a visualização de um produto, segundo Karina Freitas (2007):

  1. o ângulo de visão;
  2. a clareza da apresentação; e
  3. a capacidade de visualização rápida.

SAIBA MAIS

A cor no tamanho da embalagem: os tons pastel dão à embalagem a noção de que ela é maior. Já com as cores escuras, acontece exatamente o contrário e as imagens parecem ser vistas menores do que realmente são.

Peso da cor na embalagem: a cor também pode ter influência em relação ao peso de um produto. As embalagens escuras parecem mais pesadas, enquanto que as mais claras parecem mais leves.

A cor da embalagem em relação ao display: o impacto causado pela cor deve induzir o consumidor a distinguir e adquirir o produto, selecionando o que lhe interessa, dentre várias outras possibilidades.

As Cores da Liderança

Através da apresentação de uma cor definida de forma plena como Karina Freitas (2007) cita: acontece com produtos como Sonho de Valsa, Maisena, Milka e o chocolate Diamante Negro, por exemplo, representa um grande argumento para a identificação do produto e um referencial definido de sua personalidade junto aos consumidores (FREITAS, 2007).

Um melhor reconhecimento de um produto, muitas vezes, é definido pela cor como atributo de personalidade dele; a cor torna-se uma força propulsora. Ela destaca:

[...] faz um pequeno estudo agrupando os produtos adquiridos numa única visita ao supermercado de acordo com suas cores predominantes, uma vez que na maior parte dos produtos existem combinações de cores que não resultam numa cor definida (FREITAS, 2007, p. 20).

Este estudo lhe chamou a atenção para um fato interessante: os produtos líderes na maioria das categorias têm uma cor nitidamente definida (FREITAS, 2007). E, ainda, nas categorias de alimentos e bebidas, num universo de 50 subcategorias, metade dos líderes é composta por “vermelhos”; a outra metade é dividida em: 25% azuis, 15% amarelos e 10% outras cores” (FREITAS, 2007, p. 21). Apesar de não ser um estudo aprofundado, pode-se chegar a duas importantes conclusões:

1 – Os produtos líderes em sua absoluta maioria têm uma cor claramente definida;
2 – Em alimentos e bebidas a cor predominante na liderança das várias subcategorias é o vermelho com grande margem sobre os demais, enquanto que em higiene e limpeza o azul impera absoluto na liderança (FREITAS, 2007, p. 21).

A Luminosidade

A luminosidade é terceira dimensão das cores, tendo a ver com o brilho delas.

O brilho está intimamente ligado à saturação, com idênticos significados intuitivamente indiscutíveis. Tons escuros, por exemplo, são agregados a sombras sinistras e à noite. Já os tons claros recordam um dia confortante e toda a emoção que ele desperta em nós.

A luminosidade é a intensidade da luz refletida pela superfície dos objetos como é o caso da luz solar ou da luz artificial.

Quando falamos dessas três propriedades, conseguimos identificá-las muito bem em uma fotografia ou imagem de computador e telas de televisão. Podemos controlar, por exemplo, diretamente no equipamento a intensidade de cor, saturação e brilho que pretendemos para aquela imagem. Esses parâmetros podem ser configurados durante e pós-produção.

Figura 5 – O matiz, a saturação e a iluminação, alinhadas, destacam os  conteúdos importantes à natureza dessa informação visual
Fonte: delcreations / 123RF.

O matiz, a saturação e a iluminação, bem alinhadas em suas proporções, destinam-se a atrair a atenção do observador para a informação e a realçar conteúdos importantes para a natureza dessa informação visual. A informação em causa poderá ser um texto importante com imagens ou uma fotografia sob forma gráfica que emprega um símbolo que a cor faz destacar. Isso deve também permitir a transmissão de estados emocionais e estados de espírito. A escolha certa dessa combinação de efeitos (matiz, saturação e iluminação) estará relacionada nas sensações causadas ao observador, como sensações de bem-estar e sensações mais sombrias.

O emprego de cores vivas transmite emoções fortes e, quanto maior for a variedade de cores fortes empregadas, maior será a sensação de festa e alegria. Já cores mais escuras causam sensações mais formais, pesadas e sombrias. Tudo depende da informação que se pretende transmitir ao observador.

SAIBA MAIS

“[...] a cor-luz (luz colorida), é a radiação luminosa visível que tem como síntese aditiva a luz branca. Sua melhor expressão é a luz solar, por reunir de forma equilibrada todos os matizes existentes na natureza”.

Fonte: Pedrosa (2010, p. 20).

A Reconstrução dos Espaços de Cores

As propriedades físicas dos estímulos cromáticos são especificadas pela composição espectral do estímulo e pela intensidade medida em unidades de energia ou número de quanta. A composição espectral é traduzida nos sistemas de representação de cores em coordenadas tricromáticas que correspondem ao matiz, à saturação e ao brilho (SANTANA, 2006, p. 23).

Cláudia Santana (2006) destaca que o brilho corresponde à intensidade. Matiz, saturação e brilho são atributos psicológicos, influenciados não apenas pelos atributos físicos do estímulo, como também por vários outros fatores, por exemplo, pelos demais estímulos presentes no campo visual (SANTANA, 2006, p. 24). Ainda cita:

A proximidade de outros estímulos modifica a percepção de cor por efeitos como indução cromática (Zaidi, 1999), assimilação (Kaiser & Boyton, 1996; Werner, 1998) e contraste simultâneo (Chevreul, 1839/1987; Kaiser & Boyton, 1996) (SANTANA, 2006, p. 24).

O sistema visual também exibe constância de cor, ou seja, a despeito de mudanças grandes no iluminante, atribui-se a mesma cor a um objeto, o que mostra que o atributo físico e a refletância espectral não determinam percepção cromática de modo absoluto e que a percepção da cor é influenciada pelo contexto (AMORIM, 1973, p. 38). Brainard (2003) defende a ideia de que, para várias aplicações, o que importa é saber a aparência cromática do estímulo e ter uma forma fácil de, a partir dessa especificação, chegar às coordenadas de cromaticidade que o especificam fisicamente (BRAINARD, 2003, p. 25).

Fechamento

Como podemos observar por meio deste material, o conjunto de sistema que compõe a matização, saturação e luminosidade tem muita importância na apresentação da linguagem visual. A fidelidade com que se apresenta uma reprodução é uma obrigação do comunicador para que o observador possa formar de maneira integral e completa sua compreensão sobre o material que se visualiza, seja ele uma informação importante, uma fotografia, seja ele uma fonte de informação para uma restauração ou reprodução de um trabalho.

Através de dispositivos gráficos, esse conjunto de ferramentas pode auxiliar de maneira pontual a transmissão de estados emocionais. A intensidade da cor (mais exuberante ou em tons mais claros), a quantidade de saturação e a luminosidade administrados estão relacionadas às sensações que serão causadas no observador.

Enfim, essa é uma ferramenta que, se bem administrada, pode produzir imagens com vivacidade, exuberância e contrastes capazes dialogar com o observador.

Nesta aula, você teve a oportunidade de:

  • compreender a importância da reprodução gráfica nas imagens;
  • entender o impacto que uma imagem com níveis balanceados de matiz, saturação e iluminação podem causar no observador;
  • descobrir a infinidade de efeitos e combinações que podem ser utilizados como recurso para o desenvolvimento de um trabalho.

Atividade Complementar

Para compreender melhor o experimento da decomposição da luz realizado por Newton, vamos assistir ao vídeo:

<https://www.youtube.com/watch?v=zUZqSkWWgkw>. Acesso em: 23 mar. 2019.

O vídeo reproduz o experimento realizado por Sir Isaac Newton há aproximadamente 300 anos, em que, um prisma óptico totalmente polido de faces planas não paralelas foi colocado frente a um feixe de luz branca, percebeu-se que essa se dispersava em feixes coloridos, os quais chamou de spectrum.

A partir desse experimento, deu-se início ao estudo da luz e sua reflexão sobre os corpos, lançando a hipótese de que a luz não é pura, e sim composta por várias cores e pode ser decomposta por causa de sua refração. A refração depende da frequência da luz incidente, ou seja, pode sofrer desvios de acordo com sua frequência.

Na Prática

Um estudo realizado por uma universidade alemã mostra a influência das cores em ambientes de trabalho. Segundo a pesquisa, ambientes relacionados à criatividade seriam úteis ao terem suas paredes pintadas de verde. Em alguns setores, o vermelho traria também um impacto interessante, estimulando a interação entre as equipes.

Além do destaque das cores verde e vermelho, o estudo também enumera outras cores que podem afetar resultados e potencializar estímulos específicos de acordo com determinada atividade a que as pessoas são expostas.

Disponível em: <https://www.bbc.com/portuguese/noticias/2012/04/120404_verde_criatividade_jp>. Acesso em: 23 mar. 2019.

Estudo de caso

Atualmente, a relação consumo e cor têm influenciado o mundo dos negócios. Grandes investimentos em propaganda e marketing visam atrair o público e aumentar os lucros, porém maneiras sutis podem gerar influências que, às vezes, passam despercebidas pela maioria das pessoas.

As cores, por exemplo, são ferramentas poderosas utilizadas pela publicidade e pelo design na influência de vendas. A visão, órgão sensorial mais importante do ser humano, é bombardeado por cores a todo momento. E essas cores influenciam nosso humor e estado de espírito, refletindo diretamente no consumo, podendo ajudar ou atrapalhar na realização de uma compra.

Os profissionais sabendo disso criam estratégias de acordo com a área para estimularem os sentidos dos consumidores. Em estabelecimentos alimentícios do tipo fast-foods, o vermelho é predominante, pois é uma cor ativa, que estimula o apetite, emociona, apaixona, estimula a energia e incentiva ações, como a compra.

Além disso, as cores transmitem credibilidade, segurança e confiança. Marcas com fundo branco são excelentes para passar tranquilidade e destacam as outras cores, deixando-as mais intensas e perceptíveis. O azul, utilizado por bancos e entidades ligadas a negócios, transmite segurança e credibilidade.  Já o verde está relacionado ao luxo e à riqueza, o amarelo à juventude, o rosa ao romantismo e o laranja apela à ação.

Portanto, como podemos perceber, as cores estão associadas ao nosso dia a dia, influenciando no agir e pensar, determinando influências e tendências, mais do que o olhar desatento possa perceber.

Vídeo

Para complementar o seu aprendizado, assista à videoaula a seguir:

Aula Concluída!

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